Espaço SuperAr: Atuação da nutrição no tratamento da dor

Independente do tipo de dor, a nutrição é uma grande aliada na diminuição dessa sensação desagradável. Acúmulos de xenobióticos, estilo de vida sedentário, isolamento social e colonização da mucosa intestinal por micro-organismos patogênicos, assim como a depleção de triptofano e baixos níveis de serotonina estão consistentemente associados com depressão, ansiedade, distúrbios do apetite e hipersensibilidade a dor aguda e crônica. A hipovitaminose D pode resultar em consequências musculoesqueléticas como, osteomalácia e dores constantes

O consumo de alimentos os quais o indivíduo é hipersensível pode desencadear enxaquecas e outras dores crônicas de cabeça, dores musculoesqueléticas e artrites. Evitar o consumo desses alimentos pode resultar na melhora e completa remissão da síndrome dolorosa a um baixo custo e alta eficiência.

A conduta baseia-se em meios que inibam os desencadeadores da dor e por nutrientes que modulam os mediadores, procurando restabelecer o equilíbrio funcional de cada sistema. Como por exemplo o reparo da mucosa intestinal com nutrientes essenciais e dieta hipoalergênica, serotoninérgica, observando benefícios na mudança de humor e alívio da dor.

Magnésio – A carência pode ser responsável pelo surgimento de dores tensionais, osteoporose, TPM e até irregularidades no sono. Quando consumido de maneira adequada, esse mineral tem efeito muscular relaxante. Trabalha na produção de serotonina, responsável pela sensação de bem-estar que sentimos e fundamental no combate à dor.

Ômega 3 – Este ácido graxo é amplamente reconhecido como anti-inflamatório, utilizado especialmente na prevenção de dores musculares, de cabeça e em alguns tecidos do corpo.

Vitamina B6 – A absorção dessa vitamina pelo organismo favorece a respiração celular e auxilia o metabolismo, prevenindo o surgimento de uma série de doenças e dores agudas ou crônicas.

Ácido fólico – Imprescindível para a formação de proteínas estruturais e hemoglobina. Sua deficiência no organismo é responsável por quadros de anemia, anorexia, dores de cabeça, insônia, distúrbios digestivos, problemas de memorização e fraqueza, especialmente em crianças.

Zinco – A restrição desse elemento na alimentação está comumente associada a dores nas costas e nas pernas.

Fibras alimentares – Ajudam no bom funcionamento do intestino e na adequada absorção dos nutrientes pelo organismo, fundamental no tratamento da dor.

Por conta do uso prolongado de medicamentos analgésicos, utilizados a fim de aliviar as dores, recomenda-se que estas pessoas aumentem a ingestão alimentos fonte vitamina C e potássio, como frutas cítricas, manga, papaia, kiwi, morango, acerola, brócolis, banana, farelo de aveia, nozes, maçãs secas e damasco.

Uma dieta equilibrada com macro e micronutrientes adequados alivia as dores, já que certos nutrientes são responsáveis pela síntese dos neurotransmissores (mensageiros cerebrais) associados à sensibilidade, dor e sensação de bem-estar. Fazer com que tudo isso esteja na alimentação e quando necessário na suplementação é tarefa do nutricionista, que nesse caso é fundamental para um tratamento eficaz e completo desses pacientes.

Por Mariana Paixão e Wanessa Karine, Nutricionistas (Espaço SuperAr)

Endereço:

Espaço SuperAr – Shopping Itaguari (3º piso).
Contato: (75) 3632-0214
Santo Antonio de Jesus Ba



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