SAJ: Para o candidato Robert Gomes, investir na educação ajuda a reduzir a criminalidade no município; confira a entrevista

robert gomes

O segundo dia da série de entrevistas promovida pela Rádio Andaiá com os cinco candidatos a prefeito de Santo Antônio de Jesus, contou com a participação do candidato Robert Gomes (PTC) falando sobre educação, saúde e segurança pública. Para ele, muita coisa precisa melhorar no município e só precisa de vontade para investir.

Confira a entrevista abaixo:

Rádio Andaiá: Quais as necessidades do setor de educação que o senhor apontaria como prioridade?

Robert Gomes: A educação é um fator fundamental e nós observamos que é necessário fazer um investimento pesado nessa área porque a partir da educação que vamos ter pessoas preparadas e qualificadas para o mercado de trabalho e, inclusive, formar cidadãos. É necessário investimentos na educação básica, inclusive creches. Vemos o Minha Casa Minha Vida que é um pouco distante do centro e não existe creche. No nosso plano temos diversas pautas e uma delas é irradiar o alfabetismo, criar um projeto que já venho desenvolvendo bem antes da eleição de direito constitucional nas escolas, inclusive de primeiro socorros. Entendemos que a formação do direito constitucional é importante para consciência política do cidadão, saber cobrar e como cobrar. É necessário melhorar a questão da biblioteca municipal, um espaço compartilhado com transbordo, garantir que as escolas disponham de bibliotecas e quadras poliesportivas, criar um contra turno, ou seja, durante um turno a educação e no outro a prática de esporte, cultura ou música.

R.A: Com relação a educação inclusiva, tem algum plano?

R.G: Isso acontece em todo o país e isso não é por falta de dinheiro e sim de vontade do pode público em investir na educação. Vamos fazer uma atividade interdisciplinar para poder dar oportunidade que as pessoas com deficiência tenham para estudar.

R.A: Com relação à educação para população da Zona Rural, quais são os seus planos sobre o transporte, estradas?

R.G: Nós nos preocupamos com a infraestrutura do município para poder, inclusive, que esses jovens tenham oportunidade para estudar. Na zona rural pretendemos abrir mais escolas, fazendo um link com o ensino técnico do próprio plantio da zona rural para que possamos fomentar para que essas pessoas permaneçam no seu local de origem. Dando oportunidade com ensino de qualidade.

R.A: Como o senhor pretende lidar com a municipalização das escolas?

Pretendemos construí o plano municipal de educação, convidar a população e construir um planejamento para os próximos dez anos. Hoje a educação do município é fraquíssima, do estado é mais ou menos, do federal é melhorzinho.

R.A: Qual a responsabilidade da prefeitura para tentar mudar a situação dos homicídios na cidade?

R.G: A responsabilidade da segurança pública é do estado. O município hoje enfrenta um problema sério de segurança e temos que cobrar do estado. Nosso plano é a criação de secretaria de defesa social para organizar e planejar a segurança pública municipal, aumentar a guarda municipal e criar a academia da guarda municipal. A guarda armada é algo que deve ser estudado com a população.

R.A: Plano para iluminação pública e o atendimento ao público feminino?

R.G: Precisamos mudar toda essa iluminação pública de Santo Antônio de Jesus. Pretendemos trazer a delegacia da mulher para o município. Facilitar o atendimento da mulher, evitando ser atendida por homens que as deixam constrangidas. Devemos também nos preocupar com a terceira idade em Santo Antônio.

R.A: Qual o projeto que o senhor tem para tentar amenizar essa situação de menores envolvidos na criminalidade?

R.G: É um caos o que Santo Antônio de Jesus vive hoje, falta vontade política de resolver o problema. Nosso plano de educação, esporte e lazer é para ocupar a mente desses jovens e tirar da criminalidade.

R.A: Na sua visão o que fazer para evitar a falta de remédio nos postos de saúde da cidade?

R.G: Procurar investir, dinheiro o município tem, é só saber para onde vai esse dinheiro, se vai para as mansões milionárias, essa que é nossa preocupação. Tem tanto dinheiro que o próprio prefeito disse no debate que se fosse destinar dinheiro para UPA o HRSAJ deixaria de atender. Não faz sentido essa ligação. Nós vamos trazer mais transparência ao dinheiro público para poder investir.

R.A: Como pretende resolver a falta de médicos e quais as responsabilidade que a prefeitura terá junto aos hospitais na cidade?

R.G: O município tem que estar preparado para tudo. Temos faculdades aqui na área de medicinas e devemos buscar parcerias com as universidades. Nosso planejamento é criar um hospital municipal em parceria com hospitais filantrópicos para tentar reduzir as despesas no município.

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